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Nova tecnologia: imagens de células imunológicas

  • Shonekaa Suthaaharan
  • 18 de abr. de 2021
  • 2 min de leitura

Você já se perguntou como as nossas células imunológicas funcionam em seu território natural? Cientistas descobriram uma nova técnica de microscopia na qual videografia de lapso de tempo e inteligência artificial podem captar imagens de forma não invasiva e rastrear a atividade das células do sistema imunológico no tecido retinal de animais vivos. As células imunológicas ajudam o corpo a combater infecções e doenças. Uma de suas características é poder se mover rapidamente para o local onde ocorre a inflamação. Usando a nova técnica, os pesquisadores foram capazes de rastrear e criar imagens da atividade das células imunológicas respondendo a lesões em uma área durante o período de dois meses.


“Pensamos que será uma virada de jogo para a oftalmologia e para uma maior compreensão das doenças da retina que levam à cegueira”, disse Jesse Schallek, um dos cientistas envolvidos na criação desta nova tecnologia.



No passado, existiram várias outras abordagens. Uma deles era marcar as células imunológicas com agentes fluorescentes; no entanto, surgiram preocupações se estes agentes mudariam ou não o comportamento das células. Outra abordagem é remover as células e estudá-las microscopicamente. No entanto, esse procedimento é invasivo, interrompendo a atividade das células seu estado natural. A nova técnica responde à necessidade de captar imagens de células sem o uso de corantes e marcações, bem como se evita procedimentos invasivos.


As células imunológicas desempenham um grande papel na inflamação decorrentes de doenças da retina que levam à cegueira. Até o momento, as tecnologias que poderiam observar a inflamação no tecido retinal eram limitadas. Um exemplo, é a tecnologia de coerência óptica, que mede a espessura do tecido retinal na parte posterior do olho e faz comparações podendo identificar se há inflamação. No entanto, esta tecnologia de ainda carece da capacidade de observar a atividade das células imunológicas, ao contrário da nova tecnologia microscópica, que possui esta habilidade.


Esta nova técnica é muito promissora. Usando este método, os cientistas foram capazes de medir o fluxo sanguíneo e obter informações vitais sobre a inflamação no sistema nervoso central, proporcionando um grande potencial para a criação de tratamentos para a inflamação. Além disso, empresas farmacêuticas podem se beneficiar dessa descoberta observando a eficácia de seus medicamentos no sistema imunológico. Atualmente, o laboratório de Schallek está adaptando essa tecnologia para uso em seres humanos.



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